Não teremos mais grandes inventores? - comentário em blogue

.
Caro Pedro,
.
Engraçado, lendo esta tua resenha, sobre a vida e a obra de Pasteur, fico pensando acerca dos dias atuais, e verificando que, figuras assim, que marcaram uma diferença na história, por este ou aquele invento ou iluminação, nunca mais brindaram a humanidade após a segunda metade do sec. XX.
.
Quem tivemos, de extrema relevância, nos últimos sessenta anos, no universo das artes ou das ciências? Stephen Hawking? Sim, ele sim. Mas ainda assim temos que admitir que parte da sua fama e reconhecimento mundiais, se deve ao fato de ser ele uma pessoa especial, extremamente debilitada, em que o brilhantismo e a inteligência fora de série (que de fato ele tem), resplandecem de forma maior.
.
Mas e no campo das GRANDES descobertas? Das grandes invenções? Acho eu, que o último grande expoente do mundo contemporâneo, no mundo das ciências, foi Einstein. Estou certo?
.
Será que não há nada de grandioso a ser inventado? Ou a ser descoberto? Acho que há, muita coisa, aliás... Minha impressão é a de que, nos dias de hoje, a ciência e a pesquisa perderam seu caráter individualista que tiveram no passado. Hoje as pesquisas, com células tronco e as da área da genética, por exemplo, não são tocadas romanticamente por um indivíduo visionário, de QI 250, de dentro da cozinha da sua casa, mas sim por grupos organizados de cientistas em universidades e centros próprios. É o mundo de hoje! E acho que isso é bom!
.
Há, atualmente, centenas de universidades e milhares de cabeças pensantes pesquisando dia a dia, para termos uma vida melhor, mais saudável, com remédios mais potentes, com automóveis mais modernos, com computadores mais incríveis, com tecnologias mais e mais futuristas, etc.
.
Por outro lado, confesso a você que gostaria de ver se erguer um novo mito nesta área! Um Einstein, um Da Vinci, um Pasteur...
.
Abraços
Cesar Cruz
(agosto 2009)
.
.
.
.
.

Nenhum comentário: