tag:blogger.com,1999:blog-2870053086245662015.post8205943448772101763..comments2023-08-25T06:34:03.213-03:00Comments on Os Causos do Cruz: TapiocaCESAR CRUZhttp://www.blogger.com/profile/01713587079396516134noreply@blogger.comBlogger7125tag:blogger.com,1999:blog-2870053086245662015.post-36575458851350997822010-03-05T14:51:57.205-03:002010-03-05T14:51:57.205-03:00fala Sr. Cesar, sempre com seus "solilóquios&...fala Sr. Cesar, sempre com seus "solilóquios" geniais, continue assim pra que nos sirvamos deles, abraços do distante mas não menos amigo<br /><br />xara<br />ipirangaAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2870053086245662015.post-4971908169371934972010-03-05T09:21:43.412-03:002010-03-05T09:21:43.412-03:00Cruz,
Odiei seu conto, por isso ele é tão bom......Cruz, <br /><br />Odiei seu conto, por isso ele é tão bom..., faz a gente sentir o que sente o velho...muito bem escrito, mesmo trazendo sensações desconfortáveis, te leva até o fim.<br />Realmente , outro nível de rabisco.<br />Parabéns.<br /><br />BaxoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2870053086245662015.post-53991767374663365232010-03-04T17:24:53.703-03:002010-03-04T17:24:53.703-03:00César: mas que conto mais real! A figura da morte,...César: mas que conto mais real! A figura da morte, agora tão desejada; a vida fora, vivida com tanta despreocupação, e a vida no hospital revelam um contraste de sentimentos incrível. Os filhos e genros preocupados com seus afazeres, ansiosos para que suas vidas voltem ao normal... As enfermeiras, já imunizadas pela rotina, mostram a indiferença e vêem apenas um número como na realidade seremos um dia. A rotina traça o perfil gélido de todos os hospitais, sem exceção. E é isso aí, amigo: nascemos, crescemos e morreremos como jamais imaginaríamos. Eu já presenciei isso várias vezes, e contaste nada mais do que a pura realidade, infelizmente o ser humano é assim. Parabéns, acho que foi o melhor que li de ti. Esse me tocou, justamente porque vi cenas semelhantes. Várias, inúmeras.E continuarei a vê-las.<br /><br />Beijos<br />Tais lusoTais Luso de Carvalhohttps://www.blogger.com/profile/10247362921514865046noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2870053086245662015.post-19125663192372649372010-03-02T15:56:57.358-03:002010-03-02T15:56:57.358-03:00Cézar Cruz
Senti uma espécie de angústia ao ler s...Cézar Cruz<br /><br />Senti uma espécie de angústia ao ler seu conto, ainda a sinto enquanto comento. "A bem da verdade é que todos estão em sobrevida, pensou ele" <br /><br />Fui jovem acolhedora em um hospital da minha cidade. Trabalhei na clínica médica. Diariamente via pacientes entrarem e sair. Nem todos os que saíam voltavam para suas casas e os corpos percorriam o hospital até o necrotério. Me sentia mal por saber que aquela velhinha simpática do último quarto não iria mais assistir televisão como quem vê uma caixa mágica e sorrir ao usar o telefone dizendo que não entende como "um treco daqueles pode falar" ou saber que aquele senhor que fumava encondido e falava que não tinha mais nada a perder mesmo, não teve seu único desejo antendido, morreu sem rever uma das filhas.<br /><br />Me sentia péssima quando sabia da morte de alguém. O pessoal da enfermaria dizia "A gente se acostuma com o tempo".<br /><br />A convivência fica mêcanica mesmo, automática. Acho que fazem isso para não se apegar. <br /><br />Uma médica me disse que faz o seu melhor para prolongar e trazer qualidade de vida aos seus pacientes. Mas ela é limitada, trata apenas da doença. E mais que a morte, o que lhe dói é vê-los perder o gosto pela vida. <br /><br />Quem sabe a expansão de projetos como os JA, doutores da alegria e de integração das famílias amenizem o sofrimento de quem está nos leitos.<br /><br />Seu conto, assim como o hospital me fez imaginar a situação de quem vive na espera da morte. Realmente, não sei o que sentiria.<br /><br />Parabéns pelo conto<br /><br />DevaNatália Cassianohttps://www.blogger.com/profile/12183295108539468286noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2870053086245662015.post-85621601398707887012010-03-01T12:06:56.679-03:002010-03-01T12:06:56.679-03:00César
Quem ler este conto sentirá identificação im...César<br />Quem ler este conto sentirá identificação imediata. Eu senti. Quem já não teve um parente, um pai, um avô, ou um ancião da família num situação dessas? Quem ler este conto sentirá remorsos, César! E quem já não fez isso que essas filhas e genros fizeram com ele? Quem já se pôs no lugar de um velho nas últimas, hospitalizado? Quem? Esse conto nos faz sofrer. Esse conto ME FEZ sofrer. Você conseguiu fazer o leitor viver o fim vazio, solitário e triste de um velho a espera da morte. Serei eu ou você um dia?<br /><br />abraços,<br />Roberto Rezende<br />Cambuci, CapitalAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2870053086245662015.post-11826611358381976662010-02-28T13:27:47.315-03:002010-02-28T13:27:47.315-03:00Amigo Cesar,
Muito bom o seu conto (prendeu-me pe...Amigo Cesar,<br /><br />Muito bom o seu conto (prendeu-me pela narrativa muito bem constuida e pela história em si, que é muito boa, pela ambientação e pelo ralismo).<br /><br />Grande abraço,<br />Pedro.Pedro Luso de Carvalhohttps://www.blogger.com/profile/01815742553800622637noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2870053086245662015.post-46171960222928829302010-02-27T23:07:00.404-03:002010-02-27T23:07:00.404-03:00Cesar, não é de hoje que acompanho seu trabalho, v...Cesar, não é de hoje que acompanho seu trabalho, você sabe, já conversamos bastante a respeito na academia. Não comento aqui por pura falta de tempo, mesmo porque costumava te encontrar mais vezes, então falávamos pessoalmente. <br /><br />Gosto das crônicas que escreve, mas os contos são obras de outra envergadura, sem minimizar as crônicas, obviamente. É que uma crônica é um relato muito leve e digerível, que se supõe que seja verídico, acontecido com o próprio escritor. Geralmente traz aquela carga de humor, irreverência, ironia, que você aplica tão bem. Por todos esses motivos a crônica é mais atraente para o leitor comum.<br /><br />O conto é outra coisa. Ficção, segue por caminhos tortuosos, oblíquos, leva e traz o leitor do passado para o presente, mergulha fundo no personagem, revira suas tripas, revela sofrimentos, faz paralelos sutis. Pede atenção extrema. Tudo isso faz com que seja mais difícil se apreciar um conto a uma crônica. <br /><br />Como professor universitário, provo o que digo usando seu próprio blog: observe o número de comentários que você costuma receber nas crônicas e compare ao número que recebe nos contos. Verá que o conto é pouco lido, pouco compreendido, até mesmo, pouco apreciado pelo leitor superficial, mal treinado e desatento. <br /><br />Convido-o para que continue a escrevê-los. Tenho visto estilo e personalidade nestas suas ficções. Pequenos mergulhos no mundo de outras pessoas. Este aqui, Tapioca, esta sensível e profundo. Me senti no lugar deste homem. Senti o seu vazio, o seu desejo de morrer e, até mesmo, o cheiro do diesel do coletivo, vindo lá na rua. Olha a tapioca!<br /><br />Parabéns e um forte abraço.<br />Marcus IanoniMarcus Ianoninoreply@blogger.com