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Carta publicada no Jornal da Tarde - JT.
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Aloisio Cruz nesta série de cartas ao jornal - período de 1988 a 1990 - auto-intitulava-se simplesmente: A.C, Capital., e sempre começava da mesma forma: "Sr.: "
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Sr.:
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Lapidar, sobre todos os aspectos, um dos mais recentes editoriais do nosso JT sobre o "Sintomuitismo" que desabou sobre nós.
O articulista acerta, com a precisão de sempre, o alvo, e, fica claro que, como no Apocalipse, quatro são os cavalos e, nos bisonhos governos federal, estadual e municipal somados ao desavergonhado Legislativo e ao lerdo Judiciário, estamos num mato sem cachorro! Tanto faz correr ou ficar, o bicho vem e dilacera, violenta, rouba, mata e esfola. Aí de vós povinho indefeso, arrebenta!
"Sinto muito, o presidente mentiu", "Sinto muito, seu FGTS sumiu", "Sinto muito, tente outro hospital", "Sinto muito, não há vacinas", "Sinto muito, não há recursos para os semáforos", "Sinto muito, a arma do policial disparou", "Sinto muito, não há quorun"; e por aí vai.
Pessoal, um programa de TV tinha um personagem que dizia: "O brasileiro é tão bonzinho!".
Não é por nada não, mas os poliíticos acreditaram.
Eu também sinto muito... Na carne!
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A.C., Capital.
Jornal da Tarde
Quinta-feira, 30 de junho de 1988
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2 comentários:
Atualíssimo este, amigo! Mesmo depois de tantos anos.
Parabéns ao seu velho...
Flávio
13.9.08
amigo, seu velho escreveu isso ha 20 anos! Passarão mais 20 e mais 20 e nada mudará! Sinto muito também.
Eder - SP
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