Poxa, Tais! Perfeito seu texto. Existe uma praga subliminar, de se atribuir excessivo mérito à mulher jovem, bela e com curvas cibernéticas. Que gargalo mais estreito e que falta de justiça isso encerra! Primeiro que a juventude é passageira e a beleza não é meritória, portanto não é também democrática. Essa mulher - quando se encontra - é uma raridade genética, e de curta duração.
.
Uma mulher com esse perfil, muitas vezes consegue ganhar uma vaga de emprego, deixando para trás outras tantas, verdadeiramente capacitadas para a função. Isso ninguém fala; e pior, não se tem como provar tal injustiça... É o mesmo que acontece com pessoas feias, negros e velhos. Simplesmente são preteridos, sem explicação. Basta observarmos como é incomum encontrarmos gente feia, negra ou idosa, trabalhando em lojas de roupas bacanas, por exemplo. São descartados. Para eles não há vagas.
.
Por isso, quando uma mulher (ou um homens também, é claro) encara a beleza estética como o objetivo maior da sua vida (e são tantas! Percebe-se claramente, quando se está de frente para uma), está reforçando essa injustiça e ajudando a perpetuá-la.
.
1 bj
Cesar
(fev 2009)
.
.
.
.
* comentário inserido em um blogue, acerca de uma postagem que tratava da excessiva valorização estética da mulher.
.
.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário