Setembro de 2010
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Desembarquei no Afonso Pena, estava atrasado. O voo da Gol ficara retido por quase duas horas em Congonhas, de forma que aterrissei em Curitiba às 11h50, hora em que eu já deveria estar sentado há muito tempo em uma reunião na matriz da empresa, no centro.
45 minutos depois o taxi entrou na João Gualberto e, logo adiante, na esquina com a Ivo Leão, vi o sobrado onde fica sediada a empresa. Conferi o relógio: 12h40. Fui surpreendido na janela do taxi por um cheirinho de comida vindo das imediações. Carne com molho madeira, reconheci na hora. Algo se atiçou e se convulsionou dentro de mim. E eu teria mesmo que almoçar sozinho, foi o que me certifiquei ao passar defronte a empresa e vê-la com todas as janelas e portas fechadas.
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Desembarquei no Afonso Pena, estava atrasado. O voo da Gol ficara retido por quase duas horas em Congonhas, de forma que aterrissei em Curitiba às 11h50, hora em que eu já deveria estar sentado há muito tempo em uma reunião na matriz da empresa, no centro.
45 minutos depois o taxi entrou na João Gualberto e, logo adiante, na esquina com a Ivo Leão, vi o sobrado onde fica sediada a empresa. Conferi o relógio: 12h40. Fui surpreendido na janela do taxi por um cheirinho de comida vindo das imediações. Carne com molho madeira, reconheci na hora. Algo se atiçou e se convulsionou dentro de mim. E eu teria mesmo que almoçar sozinho, foi o que me certifiquei ao passar defronte a empresa e vê-la com todas as janelas e portas fechadas.
– O senhor me ajuda a achar um restaurante por quilo aqui perto?
O motorista fez que sim com a cabeça e dobrou a primeira direita após a Ivo Leão. Logo na esquina com a Nicolau Maeder vi um monte de engravatados e moças metidas em tailleurs saindo de uma casa amarela com um toldo azul, alguns andavam devagar, cuidando para não entornar o café que equilibravam em copinhos plásticos. O taxista também viu.
– Senhor, ali é um restaurante, tá vendo as pessoas saindo?
– Maravilha! – exclamei. Paguei a corrida e pulei para a rua.
Carregando minha pasta, entrei no restaurante. Passei pela roleta desligada que fiz rodar na coxa. Já eram 13h e eu só tinha no estômago a miserável bolacha que me deram no avião. O que parecia ser um ser humano aprisionado dentro de mim se contorceu novamente, produzindo um ruído cavo, grotesco. Ninguém ouviu graças ao barulho do local. Um monte de gente almoçando. Uma entrada à direita levava ao buffet. Uma pilha de pratos, talheres e bandejas me aguardavam. Eu precisava guardar minha pasta em algum lugar para poder me servir. Uma mulher de camisa branca e calça preta, com as mãos para trás, que parecia ser uma espécie de fiscal do local, vendo a minha dificuldade veio ao meu socorro.
Carregando minha pasta, entrei no restaurante. Passei pela roleta desligada que fiz rodar na coxa. Já eram 13h e eu só tinha no estômago a miserável bolacha que me deram no avião. O que parecia ser um ser humano aprisionado dentro de mim se contorceu novamente, produzindo um ruído cavo, grotesco. Ninguém ouviu graças ao barulho do local. Um monte de gente almoçando. Uma entrada à direita levava ao buffet. Uma pilha de pratos, talheres e bandejas me aguardavam. Eu precisava guardar minha pasta em algum lugar para poder me servir. Uma mulher de camisa branca e calça preta, com as mãos para trás, que parecia ser uma espécie de fiscal do local, vendo a minha dificuldade veio ao meu socorro.
– Oi, quer que guarde sua maleta? – perguntou sorrindo – Ponho nesta sala aqui e depois o senhor pega – Abriu uma porta atrás de si, pôs minha pasta num canto e fechou. Agradeci e fui à luta. Montei meu kit bandeja, prato e talheres e entrei na fila.
Ambiente refrigerado, comida cheirosa. Aparentemente um ótimo restaurante. Torci para que não fosse muito caro. Era um quilo diferente, aquele, percebi. Em vez de o cliente se servir, havia moças atrás das mesas que iam pondo a comida no prato das pessoas, como no exército. Pedi capricho na carne de porco que parecia ótima. Feijão com arroz, um montão, falei, quando a moça de touca ameaçou me servir uma mísera colher rasa. Na mesa ao lado saladas, ali sim, era a gente mesmo que se servia à vontade. Meu prato já estava vergonhosamente cheio, mas ainda coube uma farofinha e um pão inteiro, equilibrado sobre a montanha de arroz. Havia pudim de leite e doce de abóbora. Peguei o pudim. Adiante uma máquina do tamanho de uma geladeira oferecia três tipos de sucos. Enchi meu copo com o de caju.
Onde estaria a balança? Não havia balança. Reparei que as pessoas iam se sentando e comendo sem pesar o prato. Ah, em Curitiba usa-se o sistema “coma à vontade”, refleti, feliz, pois sabia que se fosse por peso sairia mais caro, pelo menos naquele dia, com aquela fome que eu estava.
Sentei com meu bandejão e comecei a comer. Pelas beiradas para não desabar. Grupos conversavam animadamente. Algumas pessoas olhavam para mim, percebi, talvez por nunca terem me visto na área. A maioria parecia se conhecer. Baixei a cabeça e voltei a comer pensando na reunião que teria. Logo o suco acabou. Levantei para pegar mais e aproveitei para reforçar a carne e a salada. Numa mesa umas moças me olhavam e davam risadinhas. Lembrei delas, haviam entrado junto comigo. Será que me acharam bonitão? Logo eu saberia. Uns caras comentavam algo, pelo jeito a meu respeito. Me ocorreu que os curitibanos são piores que os paulistas, não podem ver um forasteiro.
Continuei a comer. Súbito, algo me chamou a atenção. Reparei que todos usavam crachás dependurados no pescoço. Percebi também que, após comerem, depositavam as bandejas numas prateleiras metálicas no fundo do salão e partiam, ganhando a rua, sem passar no caixa. Mas, onde se paga o almoço, afinal? Foi aí que uma moça passou bem perto de mim e li em seu crachá: Roberta Lima, logo abaixo o logotipo da Sadia. Olhei ao redor. Parei de mastigar e larguei os talheres. Eram todos da Sadia. Todos. Todos menos eu.
Eu entrara no restaurante dos funcionários da empresa.
Me encolhi atrás do prato. E agora?
Continuei a comer. A tênue sensação de alegria que eu sentia se desmanchou dentro de mim. E agora? E agora? Conclui que o melhor agora era comer, depois pensar no que fazer para sair com alguma dignidade dali.
Fui comendo e pensando. Não havia janelas nem portas dos fundos que permitissem uma evasão. Lá na frente as roletas. Só as roletas. Uma para entrar e outra para sair. Elas me olhavam, as roletas.
E se eu tentasse sair à francesa e a roleta travasse? Pensei que o melhor seria procurar a moça da maleta, explicar o vergonhoso equívoco e dizer que eu gostaria de pagar. Gostaria não, fazia questão! Poderia até levar a mão ao bolso traseiro, para reforçar minha intenção de sacar a carteira. Poderia sacudir notas no ar! Pronto, isso resolveria o problema. Tomei feliz um gole gordo de suco, que ajudou a descer o feijão que estava colado na garganta.
E se eu tentasse sair à francesa e a roleta travasse? Pensei que o melhor seria procurar a moça da maleta, explicar o vergonhoso equívoco e dizer que eu gostaria de pagar. Gostaria não, fazia questão! Poderia até levar a mão ao bolso traseiro, para reforçar minha intenção de sacar a carteira. Poderia sacudir notas no ar! Pronto, isso resolveria o problema. Tomei feliz um gole gordo de suco, que ajudou a descer o feijão que estava colado na garganta.
De repente imaginei aquela moça sorridente, solícita até demais, falando alto, simpática como nunca: “De forma nenhuma, senhor!", diria ela. "O senhor comeu aqui por puro engano, não, não e não! Não precisa pagar nada, pode ir! Pode ir embora sem pagar!”. Todos silenciariam e pregariam instantâneos e acusatórios olhos sobre mim. Logo depois haveria uma explosão de risadas. As pessoas se dobrariam de tanto rir. De mim. Teriam assunto para a semana toda. “Você não imagina o que um careca babaca fez no refeitório hoje!”, contariam a um que não desceu pro almoço. Gelei só de pensar. Não, definitivamente não.
Raspei o finzinho do arroz, agreguei salada ao garfo e levei à boca. A melhor coisa a fazer seria sair naturalmente, como todos estavam fazendo. Claro, quem não deve não teme! Então a minha mente produziu a imagem da moça sorridente escondendo os dentes brancos e chamando, enérgica “Psiu, psiu! Ei, ei, você! De camisa branca, sem crachá! Aonde o senhor pensa que vai sem pagar a conta?!”.
Limpei a boca com o guardanapo e larguei-o sobre o prato vazio. Eu estava mesmo enrolado. Avistei a rua e desejei estar lá, naquela calçada. Passei as mãos na cabeça e olhei ao redor. Com a língua tirei um arroz do fundo da gengiva. O que fazer? Comi o pudim de leite, em grandes colheradas para ver se uma luz me vinha. Entornei o finzinho do suco, dei um sutil arroto e me ergui da mesa, agora convicto. Enfim me ocorrera a solução. Usaria a infalível “Técnica do Carvalho”. Agora sim eu me sentia bem mais tranquilo, dono da situação, o Carvalho, claro, claro! De tão confiante fui até o aparador e peguei café da térmica com a inscrição “com açúcar”. Bicando o café fiz que atendi o celular. Era o Carvalho.
– ALÔ! – disse eu, em alto e bom som.
– Carvalho! Como vai você? – quase gritei. As pessoas silenciaram um pouco e me espiavam. Esperei uns cinco segundos, como a ouvir o Carvalho. Então meu sorriso de satisfação por falar com ele foi se desfazendo, dando lugar a uma boca séria, olhos arregalados, indignados, subitamente irados.
– O QUÊ?! – subi o braço e deixei-o cair, batendo com a mão na coxa – Carvalho, de novo isso! Você não aprende? Olha, se esses caras insistirem com isso, vou pedir ao Mendonça a exoneração, compreendeu? Exoneração!
Agora não alguns, mas todos me olhavam, creio que para compreender o porquê daquele sabão no pobre do Carvalho. Fui me deslocando pelo salão, carregando a bandeja, com o celular entre o ombro e a orelha. O Carvalho dizia coisas absurdas do outro lado e eu balançava a cabeça, negativamente. Havia agora um silêncio enorme no recinto. Me transformei numa momentânea atração. Depositei a bandeja ruidosamente na prateleira metálica e fui me encaminhando lentamente para a saída, ocupadíssimo com a problemática que o Carvalho fazia o favor de me trazer. Estanquei por um momento.
– Carvalho, veja bem... – dizia eu agora, tentando ser consciencioso, a mão segurando a nuca, agitado, os olhos revirando para o alto, como quem pede a Deus que lhe dê paciência para suportar as burrices de um Carvalho qualquer.
As mocinhas dos sorrisinhos me olhavam sérias. Fingi que não vi. Voltei a caminhar para a saída...
– Carvalho! Vocês querem me enlouquecer?!
– Carvalho! Vocês querem me enlouquecer?!
Junto à roleta, a mulher sorridente, entendendo-me absolutamente atarefado, já havia buscado a minha pasta na saleta e, se adiantando, a estendia a mim, como uma secretária eficiente faria com o presidente da empresa. Desenhou um até-logo mudo, só com os lábios. Sorri para ela como quem agradece, meio de lado, meio despercebido, ocupado demais... "afinal o Carvalho"... Então, quando todos já estavam voltando a conversar, me exaltei com o Carvalho. Dessa vez aos berros.
– CARVALHO! Não discuta comigo – ordenei – vou agora mesmo falar com o Mendonça, agora mesmo!
Empurrei com o quadril a roleta e me adiantei em direção à calçada, sem pressa, ouvindo as besteiras que o Carvalho me dizia, gesticulando, sempre indignado, muito indignado, indignadíssimo. Já lá fora, para desestimular quem estivesse, por acaso, pensando em me interpelar, assim, de última hora, mostrei como posso ser duro, e fui definitivamente duro e cruel com o Carvalho.
– Carvalho, para mim chega! CHE-GA! Você está demitido, entendeu? DE-MI-TI-DO! – reiterei finalmente, fechando o aparelho e já atravessando a rua.
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Cesar Cruz
Julho 2010
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30 comentários:
rsrsrs, ótima esta sua história, e saiu de fininho, hein, seu caloteiro? E tri de empanturrado!
Não vou escrever muito, pois já deixei um container no outro post.
Beijos
Tais luso
hahahaha adorei tua história, gostei mais ainda na saída inteligente que arrumou.
Será que encontrei alguém tão distraído quanto eu?
Enquanto estava lendo me transportei para a cena, de repente era eu sentada naquela mesa pensando numa idéia mirabolante para sair com dignidade da situação sem pagar muito mico, claro...
Mas como sou cara-de-pau e tbm ansiosa, creio que sairia "no meio do prato", me dirigiria à moça do sorriso de dentes brancos e diria: Olha fofa, já sei, cometi um engano, mas, já qui tô, fico, vamos, depois, pensar juntas, e discretamente, numa solução.
Depois, voltaria à mesa para o meu prato, que do jeito que vc descreveu (aquela carne de porco, hummmm) NÃO ABANDONARIA POR NADA DESSE MUNDO!!!
Bjo Gde!
... perae...
...tô passando mal de rir...
Você é um ator, Cesar!
Genial!
Queria ter visto a cena...
Coitado do Carvalho...
Sempre deu a alma pela empresa...
Bjus
Que almoço meu genro!
Ainda bem que foi o Carvalho, e não o Roberto.
Um grande abraço.
ROBERTO
oi sobrinho!
Adorei, dei muita risada, vem almoça domingo aqui em casa, vou fazer lagarto. Liga pra mim.
bjs tia
Não tem o que consertar. Muito bom!
Abraço
Gabriel
Vá pra merda! Tive até dor de barriga de tanto rir.
abço
Emerson
Meu prezado Cruz. Vim, vi, gostei. Conheci seu blog através da Tais Luso e me interessei também pelo seu livro. Como também publiquei um, tenho feito propostas de permutas com outros novos autores. Normalmente eu compro , caso a pessoa não se interesse pelo meu. Chama-se A VIDA DO BEBÊ - SEGUNDA PARTE - DE 40 PARA FRENTE. Caso se interesse na troca com o seu, cuja resenha da Tais me atraiu muito, favor entrar em contato comigo. kkadao@gmail.com. Abraços. Paz e bem.
é isso que dá ter a boca maior que os olhos, mas isso foi verdade? Se foi que diabos de lugar era aquele então?
Vocês são muito preocupados, se fosse comigo iria até a mocinha e diria: e aí que rola aqui? E faria o que tinha de fazer, com isso, deixaria o Carvalho com o emprego dele...rs. mas vlw. interessante...
abraços
xara - ipiranga
Muito bom! Depois me conta o que deu na reunião, já que no almoço já sabemos.
Vagner
Olá Cesar!
Há tempos sou sua seguidora e hoje li uma cônica da Tais Luso, sobre o seu livro. Gostei do que li. Como faço para adquirir um exemplar?
Quanto ao seu "causo", achei ótimo e me diverti imaginando a cena...rsss
Só fiquei um tantinho cismada com a frase:
"Me ocorreu que os curitibanos são piores que os paulistas, não podem ver um forasteiro."
Sou curitibana, viu?
E você tem toda a razão!...hehehe
Abraços
Lia
Blog Reticências...
http://liaks25.blogspot.com/
kkkk ficou muito bom !!!!
bjao
Josiane
Fala Cesinha,
Boa saída, de cabeça erguida...rsrsrs
Vou dizer pra você que uso essa tática do celular sempre que paro em frente a uma vitrine de loja de sapatos. É infalível pra evitar os vendedores que, como urubú na carniça, disputam cada um que diminui o passo pra olhar os modelos...tente qualquer dia desses, funciona mesmo...rsrsrs
Abração!
Muito me diverti com o seu texto. Desfecho magistral. Acho que vou me lembrar dele sempre que estiver em outra cidade, a procura de um restaurante... rsrs
Maravilha!
Bjs, Cesar, e inté"
Parabens pela publicação do teu livro "O homem sumido" do qual tive conhecimento através da nossa amiga comum Taís. Publicar um livro é sempre um momento de gratidão e louvor por quem espalha filhos de palavras neste mundo.
Gostei do conto Tapioca pela sua brutal realidade..já vi cenas assim!
A história de hoje..."Do Carvalho" está primorosa e hábil...Sair assim por cima de uma enrrascada...não é para todos!
Apresentas-me o Carvalho? É que na hora da aflição...não me vou esquecer dele...nem de ti.
Parabens e um beijo.
Graça
Cesaramigo
Nós por aqui dizemos telemóvel, mas não tem importância. O que tem, realmente, éke vou processar-te por ataque à integridade física do leitor!!!!
Ainda não consegui acabar de gargalhar. É uma estória engraçadíssima, tenho de te dar os parabéns, ainda que não conte desistir do tal processo, se não me pagares um almoço - sem telemóvel/celular que te valha...
Pela querida Tais soube do teu livro. Espero que ganhes uns reais Reais, que, aqui, o meu editor (???) esqueceu-se de fazer contas, sem telemóvel/celular, pagou-me poucos exemplares - e faliu. Vidas...
Espero por cumentário, com o, teu.
Abs
Olá Cesar! Uma bela forma de sair de uma grande encrenca, valeu pela criatividade. Faltou somente a moça da pasta pedir para dares uma nova chance para o pobre do Carvalho que, pelo visto, sempre paga o pato.
Cheguei até aqui por indicação da nossa amiga Taís, conferi, gostei e tomei a liberdade de me tornar teu seguidor, isso, até quando permitires, é claro.
Parabéns pelo lançamento do livro. Desejo que faças bastante sucesso.
Abraços e ótima semana pra ti e para os teus.
Furtado.
Cesar,
Desde que li os seus primeiros contos (e também cronicas)tive a certeza de que, à minha frente, encontrava-se um escritor de talento.
Sei que esta certeza vai consolidar-se mais ainda quando fizer a leitura de O HOMEM SUPRIMIDO, seu livro de contos - o que farei tão-logo a Taís termine a sua leitura desse livro.
E o que posso dizer deste conto, "Um almoço du Carvalho"?
Apenas que está excelente. Um conto escrito com muito cuidado para que pudesse dar o resultado que deu: curiosidade, espectativa e terminando como se deve terninar um conto ou uma cronica ou um discurso, isto é, no ponto mais elevado, depois de ter passado pela narração mais calma, que é o corpo do discurso, e que vem depois do exórdio, que é o início, que deve ter certa força para chamar a atenção, e, por último, o "patético" - como se diz na oratória -, que é o término que não deixa possibilidade de o leitor tomar muito folego, com uma escrita firme (quem não escreve bem o faz com uma escrita frouxa; e isso não ocorreu com o teu conto "Um almoço du Carvalho"). E com tudo isso, com o perfeito "patético" - linguagem da orátória - o resultado foi esse, o de poder-se rir à vontade. Parabéns ao amigo escritor.
Abraços,
Pedro.
HAHAHAHAHAHAHAHA
to chorando de rir que cara de pau!!!!!!!!!!!!!!!!
Mari
Caro Cruz
Graças a sua história, tive um descontrole de risos no meio da empresa hoje pela manhã. Todos me olhavam e eu ia explicar o quê? Não conseguia nem falar! Pior é que de tanto rir acho que descontrolei meu esfincter e acabei fazendo um pequeno cocozinho. Fui pro banheiro correndo. Quase perco o emprego por sua causa.
abraços
Henrique
Cesar!!!!
Não credito que você fez isso!!! Eu dei muita risada, para se livrar do mico demitiu o Carvalho!! Muito bom
Bjos
Regina
Querido Cesar:
Devorei teus contos.
Um mais intrigante e interessante que o outro.
PARABÉNS!!!!!!!
Você escreve bem prá caramba.
Prender o leitor com temas como suicídio e morte não é fácil.
Os personagens são ótimos, a construção das histórias são hilárias.
Só posso falar bem de tudo que lí, sem exceção.
Espero agora te encontrar para pegar um autógrafo.
Espero também ler um romance escrito por você com a mesma densidade dos contos.
Um grande abraço de seu admirador
Percival
Hahahahahah
SENSACIONAL! Como sempre!
Beijos Mara Ruzza
Muito bom. Já tenho uma saída para situações difíceis..rs.
E agora vou ter que segui-lo..rsrs
beijos
heheheh!!! gostei do conto
Essas coisas acontecem porque afinal, somos humanos, mas a saida encontrada foi para lá de inteligente.
bjs
CÉSAR...EU NÃO ACREDITO? FOI VERDADE ISSO???? VC É DEMAIS, UM VERDADEIRO CARA DE PAU!!!!! FOI D+ ESSA HISTÓRIA!!!!MEUS PARABÉNS!!!
BJS
FERNANDA
Cesinha...como vcé cara de pau rsrsrsrs
Rsrsrrs..... muito bom....
Bjs
Vanessa
Hoje tirei o dia para ler seus contos(já que estou cheia de trabalho...rsrs), tinha esquecido como você é espirituoso e um grande ator...kkkk...adorei...
Bjus
Beth
Estou aqui novamente, após Tais Luso ter-me enviado este primor de conto, com toda graça que só poderia vir de um brilhante escritor! Senti-me presa do início ao fim, acompanhando sua distração mas já sentindo que havia algo de errado com o restaurante, e depois aguardando sua solução digna para o problema. Pobre Carvalho que acabou demitido! rsrsrs Mas ele foi essencial, garantiu-nos riso solto e salvou sua pele diante do equívoco.
Parabéns, considerei excelente a leitura!
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